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Equatorial Energia mira privatização do saneamento em Alagoas



A Equatorial Energia estuda expandir sua atuação para o setor de saneamento e pode participar do leilão de desestatização da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), previsto para acontecer ainda neste ano.

Em teleconferência de resultados, o Diretor-Presidente da Elétrica, Augusto Miranda, confirmou os estudos para investir num novo segmento.

De acordo com ele, a companhia tem uma área de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) dedicada a estudar essa e outras oportunidades de crescimento. "Saneamento é um segmento naturalmente atrativo, estamos olhando sim, até por obrigação", disse.

Miranda avaliou que a aprovação do novo marco legal de saneamento no Congresso trouxe mais clareza e estimulou o interesse da companhia no segmento.

Sobre o certame da Casal, o executivo observou que, dependendo da modelagem da desestatização, a elétrica teria que se associar a uma empresa operadora de saneamento para poder participar da concorrência.

Ainda na teleconferência, os executivos da Equatorial comentaram sobre os impactos da pandemia nos negócios. Segundo a empresa, os índices de inadimplência apurados por suas distribuidoras de energia têm mostrado melhora: os níveis atingiram 15% a 25% nas primeiras semanas da pandemia, mas caíram para a faixa de 5% a 13% nos últimos dados disponíveis, de meados de maio.

Por Letícia Fucuchima, Valor — São Paulo
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MARIO PINHO

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