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E viva o Zé Pereira, primeiro boneco gigante do Brasil

            Zé Pereira e Vitalina se encontram com bonecos gigantes do Recife e Olinda (Foto:Divulgação/SeturPE)


Zé Pereira, o primeiro boneco gigante do Brasil, desembarcou no Cais do Sertão, no Bairro do Recife, ao lado de sua esposa, Vitalina, e foram recepcionados pelos outros bonecos gigantes do Recife e Olinda,  com muito frevo.



Pela primeira vez, Zé Pereira, 100 anos, e Vitalina, 90, foram convidados para brincar o Carnaval no Recife. Eles deixaram Belém de São Francisco, a cidade natal do casal e foram recebidos com uma grande festa, numa iniciativa do

 Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur.

Zé Pereira e Vitalina vieram de catamarã até o ancoradouro do Cais do Sertão. No local, 15 dançarinos, 25 bonecos gigantes de várias agremiações esperavam aos dois gigantes convidados, ao som de uma orquestra de frevo.



O mestre de cerimônias Toinho Alves, diretor do Cais do Sertão, fez uma apresentação destacando um pouco da origem e características de cada um dos personagens (caipora, caboclo de lana, boi, etc), no palco montado no hall central do museu.

      Secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes

Em seguida houve o primeiro desfile do Zé Pereira no Recife, passando pela Av. Alfredo Lisboa, em direção à Praça do Arsenal, indo pela Av. Rio Branco e a Rua do Bom Jesus. Na chegada à praça, houve apresentação dos caboclinhos.


A origem dos bonecos gigantes:  A pequena cidade de Belém de São Francisco, a 497 km do Recife, comemora 100 anos de criação do primeiro boneco gigante do Brasil, o Zé Pereira.

Em 1919, o morador de Belém, Gumercindo Pires, criou o personagem, após ouvir as histórias do padre belga Norberto Phallampin, que passou a morar na cidade e celebrar missas na região.

O religioso contava que usava bonecos grandes para chamar a atenção dos fiéis e convencê-los a assistirem às missas. Daí ele resolveu "tirar" os bonecos do sagrado e levar para o profano, criando assim o Zé Pereira e levando-o para o carnaval da cidade.

Depois de 10 anos da criação do Zé Pereira, Gumercindo dá vida a companheira do boneco e cria Vitalina. Nos anos seguintes outros bonecos foram criados como o Pierrot e a Colombina.

            Multidão acompanha a orquestra de frevo

Diferentemente de Recife e Olinda, os bonecos gigantes de Belém, não incluem imagens de figuras conhecidas ou artistas, mas sempre de personagens criados pelo folclore e imaginário dos bonequeiros

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               (Fotos: Divulgação/SeturPE)
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