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Conselho Baiano de Turismo discorda das declarações do governador Rui Costa


O Conselho Baiano de Turismo (CBTUR) vem a público discorda das declarações do governador do Estado, Rui Costa, publicadas no Jornal A Tarde, em 05.11.2016, insinuando que a posição do trade pela manutenção do Centro de Convenções da Bahia (CCB) no mesmo local se dá por interesse dos hoteleiros, preocupados apenas em beneficiar seus empreendimentos. Mesmo quando o governo cogitou a construção do CCB na Cidade Baixa, o CBTUR se posicionou contra, postura seguida em unanimidade, inclusive, pelos hoteleiros instalados na área do Centro.

Convicto do caráter ilibado e de sua postura responsável com o trato público, a CBTUR só pode concluir que tais afirmações do mandatário se dão por total desconhecimento de quem o assessora. Lembramos que o trade, em especial a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), que é membro do CBTUR, sempre defendeu a localização atual por sua posição estratégica e central, próxima à rede hoteleira de Salvador (80% destes empreendimentos estão localizados na área que vai do Centro/Pelourinho até a Pituba) e a curta distância que separa o equipamento ao aeroporto, o centro financeiro da cidade, os grandes shoppings e a orla. Até o site da Bahiatursa, superintendência da Secretaria Estadual de Turismo, ressalta a “localização privilegiada e com acesso rápido e fácil para todos os pontos da cidade” do atual Centro de Convenções da Bahia. (www.bahiatursa.ba.gov.br/ccb/).

A mudança de localização do CCB irá ocasionar uma crise ainda maior na hotelaria, levando a mais fechamentos de hotéis e demissão de funcionários. Cabe ressaltar que diversos empreendimentos hoteleiros foram instalados ao redor do CCB com financiamento de bancos públicos, que aprovaram esses projetos baseados também e inclusive na localização do Centro de Convenções da Bahia e no retorno que este equipamento poderia representar.

Sobre a crítica do governador à pauta de eventos no Centro de Convenções, afirmando que 85% dos encontros lá realizados eram voltados para formaturas, o trade esclarece que isso se deu em função da degradação e abandono do CCB, que provocou a fuga de congressos, além da inoperância e incompetência de quem geria a pauta e o equipamento.
Compart.

MARIO PINHO

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