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Internet fora da crise

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Em tempos de crise, o comércio emite alertas diariamente nos noticiários sobre como a queda das vendas tem afetado os negócios. Uma prova disso são as recentes informações sobre diversos fechamentos de lojas físicas em ruas importantes, como a 25 de Março, em São Paulo. Para os pequenos comerciantes a missão de permanecer no mercado se torna ainda mais difícil - já não era fácil manter uma loja física com aluguel, funcionários, impostos, etc. Mas, o que fazer? Existe uma solução?

Talvez possamos aprender com dois segmentos: o primeiro são as grandes empresas, que justo em função da crise estão procurando fusões e aquisições. Então nos perguntamos “Como pode nesse momento pensar em crescer?”, mas na verdade precisamos esclarecer o que é esse “crescer”, que no fundo significa “aumentar meu universo de clientes sem crescer os custos”.

Com a instabilidade financeira, o número de pessoas ativas economicamente diminui drasticamente, e a partir disso podemos imaginar o que acontece com um pequeno comércio em uma cidade de 70 mil habitantes, onde o raio de ação de sua fachada não passa de alguns quarteirões. Logo podemos concluir que após aplicarmos algumas variáveis de segmentação do negócio, antes da crise essa loja poderia contar com 15 a 20 mil consumidores e agora com 5 mil ou menos. Isso quer dizer que por mais que seja investido em marketing local, os resultados serão bem pequenos.

O segundo segmento é a grande chave para os pequenos lojistas se for bem usado: a internet. Segundo o IBGE, desde 2014 já existiam 95,4 milhões de pessoas utilizando a internet. Outra informação importante é que provocar essas pessoas pode ter um custo bem baixo se comparando com mídias tradicionais. Então podemos concluir que expandir meu mercado usando a internet é um ótimo caminho? Sim, mas como todo instrumento novo esse também merece atenção e aprendizado. As agências especializadas em Marketing Digital são um bom caminho se você não sabe nada de internet, porém o mesmo cuidado que você tem contratando um prestador de serviços qualquer esse também merece. Foque no resultado, alinhe contratos mais curtos ou sem tanto vínculo para que possa medir e trocar de prestador se for necessário. Lembre-se: resultado bom é cliente comprando e não somente “as milhares de pessoas que te viram” ou por alguns segundos ou clicaram sem querer na sua propaganda.

E o famoso “faça você mesmo”, produtos do google como adwords, facebook, twitter, guias de empresas, etc. Os sites de comparação de preços também possuem boas ferramentas e são mais flexíveis para se trabalhar em parceria com os pequenos lojistas. Mas muita atenção antes de utilizar qualquer um deles. Assista vídeos disponíveis no youtube, que poderão lhe dar dicas imprescindíveis, pois às vezes apesar do pouco investimento para utilizá-los, se fizer errado jogará seu dinheiro fora.

Artigo por - Leonídio de Oliveira Filho, empresário e criador do site Dica de Preço.
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Por Jefferson Victor

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