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Hotelaria de Salvador tem alívio temporário em julho


Taxa de ocupação apresentou crescimento de 13 pontos percentuais em relação ao mês anterior, mas ainda é menor que a de julho do ano passado

A rede hoteleira de Salvador apresentou em julho taxa de ocupação de 50,82% e diária média de R$ 228,90, resultando em um Revpar (indicador ponderado de desempenho) de 116,33. As férias escolares de julho na região Sudeste e de países da América do Sul influenciaram nesta recuperação, garantindo ocupação 13 pontos percentuais acima da observada em junho (com taxa de 37,7%). Comparando-se com o desempenho do mesmo período do ano anterior, verifica-se piora na taxa de ocupação, que passou de 54,4% em julho de 2015 para 50,82% em julho de 2016, segundo Pesquisa Conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil.

Dos 4 polos hoteleiros da cidade, coube aos que abrigam os hotéis voltados ao turismo de lazer e praia os melhores desempenhos (Barra-Rio Vermelho e Itapuã-Stella Maris); enquanto que os direcionados para o turismo de negócios continuam sofrendo com a baixa ocupação, principalmente os localizados na região Stiep-Pituba.

“Com o fim das férias escolares, a hotelaria da capital volta a mostrar os sinais de crise decorrente, dentre outros aspectos, do fechamento do único centro de convenções de grande porte da cidade. No entanto, já temos a promessa de reabertura do empreendimento para o dia 2 de novembro, campanhas conjuntas de divulgação do destino e divulgação antecipada do calendário do Réveillon, por parte do setor público, que acendem a esperança de reversão do quadro. Há muito a fazer e por isso temos que começar logo: no turismo, os resultados demoram a acontecer. É preciso ter continuidade e persistência”, pondera Glicério Lemos, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia (ABIH-BA).
Compart.

MARIO PINHO

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