Navegação

Para investigar Toffoli, políticos cobram CPI da Lava Toga

Reportagem revela relação do ministro do STF com empreiteiras como Odebrecht e OAS


Ministro era chamado de “amigo do amigo de meu pai” | Foto: Wallace Martins/Estadão Conteúdo 

Vários parlamentares se manifestaram sobre a reportagem da Revista Crusoé que traz detalhes das investigações da Procuradoria-Geral da República sobre as relações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli com empreiteiras, como Odebrecht e OAS. 

Em um vídeo publicado pela revista, Marcelo Odebrecth explica como a sua empreiteira contou com os serviços do ministro. De acordo com a publicação, Toffoli era chamado de “amigo do amigo de meu pai”

Integrantes do Senado e da Câmara classificaram como “graves” as revelações. Além disso, cobraram que as acusações sejam fortemente investigadas. 

“Esse caso tem potencial de ser o maior escândalo da história judiciário brasileiro. Não pode ser ignorado, nem pré-julgado, precisa ser apurado. É a credibilidade de um poder em jogo. A toga não é negra para esconder sujeira”
afirmou o deputado Paulo Martins (PSC-PR). 

No Senado, parlamentares defenderam que os integrantes do Judiciário não são imunes. Para apurar as acusações, os senadores reacenderam o debate da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação de ministros do Supremo — apelidada de CPI da Lava Toga.

“Precisamos de uma investigação. A CPI da Lava Toga precisa ser instaurada” 
defendeu Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). 

De acordo com a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), a Casa já tentou três vezes criar a CPI, contudo faltou apoio dos demais parlamentares.

“A instauração da CPI da Lava Toga é uma bandeira que defendo desde que assumi o mandato”
 afirmou. 

Na gaveta de Alcolumbre 

Conforme Oeste mostrou, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) já tentou implementar diversas vezes a abertura da CPI. No entanto, nunca ouve interesse por parte do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). 

Em princípio, a proposta depende da assinatura de 27 parlamentares, além do aval de Alcolumbre. O objetivo da CPI seria investigar eventuais irregularidades nos tribunais superiores e o que é chamado de “ativismo judicial”, expressão que se refere a uma interferência do Judiciário nos demais Poderes. 

FONTE: https://revistaoeste.com/
Compart.

MARIO PINHO

Comente no post:

0 comentários:

Adicione seu comentário sobre a notícia