Segundo o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, formato anterior com acúmulo de casos e mortes dificultava verificação de atualizações regionais
O Ministério da Saúde alterou a metodologia de divulgação
dos dados referentes à covid-19. A pasta deixa de lado o anúncio diário do
acúmulo de casos, como vinha sendo feito, e aposta no método de divulgar casos
e mortes por data de ocorrência.
O governo acredita que a nova forma de abordagem trará um
cenário mais preciso que auxiliará na resposta à pandemia do coronavírus. De
acordo com o Ministério da Saúde, a divulgação dos casos e mortes acumulados
dificultava a verificação das mudanças dos cenários regionais, estaduais e
municipais.
“O nosso objetivo é a divulgação dos dados da covid em uma
plataforma interativa. O novo modelo de divulgação abordará o cenário atual, um
cenário mais preciso que auxiliará na resposta à pandemia, onde vamos definir,
baseados nos dados atualizados em tempo real, como devemos proceder”, afirmou o
secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, em entrevista
coletiva na segunda-feira (8).
“[Pretendemos] tornar mais amigável o acesso às informações
pelos gestores de saúde, profissionais de saúde e população em geral”,
completou.
Plataforma
Segundo o Ministério da Saúde, a nova plataforma interativa,
junto às informações já divulgadas anteriormente, apresenta também os óbitos em
suas datas de ocorrência. Atualmente, são divulgados os resultados
laboratoriais notificados diariamente, independentemente do dia do falecimento
do paciente.
Nos últimos dias, o governo havia deixado de apresentar
alguns dados e mudado a forma de divulgação. Antes, o Ministério divulgava
boletins atualizados entre 17h e 18h. Desde o dia 4 de junho, os dados
consolidados vêm sendo apresentados por volta das 22h.
A pasta afirma que os usuários da nova plataforma
conseguirão visualizar quantas mortes foram notificadas no dia e a que data se
refere cada óbito. Além disso, a nova metodologia, segundo Elcio Franco, vai
permitir que o usuário pesquise a situação não só do país, regiões geográficas
e estados – como ocorre na plataforma atual –, mas também de cidades do
interior e regiões metropolitanas.
O governo acredita ainda que mais dados sejam incluídos no
sistema, como ocupação de leitos e a divisão dos casos confirmados em Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) e síndrome gripal.
Todas as informações são públicas e consolidadas pelas
secretarias estaduais de saúde. Cabe ao Ministério da Saúde a consolidação das
informações. Os dados estão à disposição através do site oficial da pasta.
Fonte: Brasil 61
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