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Fortaleza entra em “lockdown” contra coronavírus. A capital cearense é a terceira a adotar a medida

Governador do Ceará fala sobre "lockdown" em Fortaleza

Quem sair de casa sem justificativa será levado a delegacia e pode responder criminalmente

Apartir de hoje, a cidade de Fortaleza (CE) entra em “lockdown”. A estratégia tem o objetivo de evitar a propagação do coronavírus, impedindo a circulação de pessoas em locais públicos. Fortaleza é a terceira capital brasileira a adotar o lockdown, se unindo a Belém (PA) e São Luiz (MA). A partir da manhã desta sexta, policiais bloqueiam rodovias que ligam a capital cearense às cidades da Região Metropolitana para localizar motoristas que estão quebrando o isolamento social. A PM também vai fazer 104 blitzes por Fortaleza e policiais vão monitorar o tráfego em pontos turísticos.


Só é permitido sair de casa para ir a estabelecimentos que prestam serviços essenciais, como supermercados, farmácias, bancos, clínicas veterinárias e indústrias químicas, alimentícias e produtos hospitalares. Também é permitido sair para ir ao médico, para levar alimento e comida a pessoas do grupo de risco ou pessoas em vulnerabilidade social. É permitida a saída para ir a delegacias e outros órgãos públicos, entre outras exceções ao isolamento social. Para comprovar que está indo para esses locais, o cidadão vai precisar sair de casa com um comprovante de endereço. Em caso de trabalhador dos setores essenciais, precisa andar de farda ou com crachá ou então com uma declaração assinada pelo patrão. Trabalhadores de restaurantes aberto somente para entregas e serviços delivery também são permitidos. Entregadores precisam portar algum documento que indique onde a entrega será ou foi feita, como uma nota fiscal.

Quem descumprir o lockdown será levado à delegacia e pode ser enquadrado no crime de “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”, que pode resultar em prisão de um mês a um ano, além de multa.

A cidade de Fortaleza beira os 14 mil casos de covid-19. Mais de 900 pessoas já morreram.
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MARIO PINHO

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