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Declaração do UNICEF sobre a morte de Ágatha Félix

A morte da menina Ágatha Félix, assassinada por um tiro nas costas durante uma ação da Polícia Militar no Rio de Janeiro (RJ), nos revela a dor profunda das famílias, os sorrisos e os sonhos interrompidos de 32 crianças e adolescentes assassinados por dia no Brasil, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em comunicado.
“Continuamente, a violência armada afeta a vida de centenas de milhares de crianças e adolescentes, famílias, professores, policiais e toda a comunidade. Todos somos afetados. Mas é possível prevenir novas mortes e romper o ciclo da violência. É urgente desnaturalizar essas mortes e investir em políticas e ações que protejam e permitam o desenvolvimento pleno de cada pessoa.” Leia o texto completo.
Agatha Félix, de 8 anos, morava no Complexo do Alemão. Foto: Acervo Pessoal
Agatha Félix, de 8 anos, morava no Complexo do Alemão. Foto: Acervo Pessoal
Leia abaixo a declaração do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) sobre a morte de Agatha Félix, de 8 anos, no Rio de Janeiro (RJ).
A morte da menina Ágatha Félix, assassinada por um tiro nas costas durante uma ação da Polícia Militar no Rio de Janeiro (RJ), nos revela a dor profunda das famílias, os sorrisos e os sonhos interrompidos de 32 crianças e adolescentes assassinados por dia no Brasil. Com 8 anos de idade, Ágatha foi atingida na noite da última sexta-feira (20) quando estava dentro de uma Kombi, com sua família, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Continuamente, a violência armada afeta a vida de centenas de milhares de crianças e adolescentes, famílias, professores, policiais e toda a comunidade. Todos somos afetados. Mas é possível prevenir novas mortes e romper o ciclo da violência. É urgente desnaturalizar essas mortes e investir em políticas e ações que protejam e permitam o desenvolvimento pleno de cada pessoa.
O UNICEF apela para o compromisso de proteger o direito à vida de cada menina e menino, de prevenir homicídios e de priorizar a investigação das mortes violentas de crianças e adolescentes. Compromisso esse assumido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, Polícia Militar do Rio de Janeiro, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ministério Público do Rio de Janeiro, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e outras 14 instituições do governo e da sociedade civil ao compor o Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro.
O UNICEF reafirma o direito à vida de cada pessoa, cada criança e adolescente, consagrado na Constituição Federal brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como na Convenção sobre os Direitos da Criança. A cada vida interrompida, a infância inteira é atingida. Cada menina, cada menino, cada vida importa.
fonte: ONU-Brasil
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