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Comércio deve faturar R$ 5,6 bi com vendas no Dia dos Pais, projeta CNC


Entidade estima ainda a geração de quase 12 mil vagas temporárias de trabalho voltadas exclusivamente para a data

Repórter Cintia Moreira

O setor de comércio deve faturar 5 bilhões e 600 milhões de reais com as vendas no Dia dos Pais, data celebrada neste domingo (11). O valor corresponde a uma alta de 2,1% em relação ao ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, este será o terceiro ano consecutivo de crescimento, ainda que o desempenho dos últimos anos não tenha retomado o ritmo de antes da crise.
“A economia brasileira vem se recuperando muito lentamente desde que a recessão ficou para trás. A economia cresceu 1% em 2017, 1% em 2018 e, esse ano, a expectativa é que tenha um crescimento inclusive menor, um crescimento de 0,8% em 2019. Portanto, as datas comemorativas do varejo nada mais são do que um reflexo da própria lentidão no processo de recuperação econômica. O varejo ainda não vai conseguir retomar neste ano de 2019 o mesmo patamar de vendas do Dia dos Pais que ele tinha antes da recessão.”
Se em 2018 foram contratados nove mil e 600 trabalhadores temporários, neste ano a entidade projeta a geração de quase 12 mil vagas de trabalho voltadas exclusivamente para a data. Quase metade delas serão demandadas pelos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,1 mil postos), seguidos por vestuário e calçados (2,7 mil) e artigos de uso pessoal e doméstico, como os eletroeletrônicos (1,9 mil).
A pesquisa da CNC aponta ainda que os segmentos de hiper e supermercados devem representar 40,4% do total de vendas, o que equivale a dois bilhões e 100 milhões reais. Em seguida, aparecem os ramos de artigos de uso pessoal e doméstico, como utilidades para o lar e eletroeletrônicos (R$ 829,1 milhões), e o de vestuário e calçados (R$ 683,4 milhões).
Televisores (-6,9%), calçados esportivos (-3,0%) e bebidas alcoólicas (-0,8%) puxam a lista de produtos que deve ter preços menores. Na comparação com o mesmo período do ano passado, livros (+26,8%), entradas para cinema (+14,3%) e aparelhos telefônicos (+11,0%) estão mais caros.

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Jornalismo Revista Fácil

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