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Arcebispo da PB assina decreto que proíbe padres de estarem sozinhos com menores de idade

      Dom Delson da Cruz, Arcebispo Metropolitano da Paraíba (Foto: divulgação)


Depois da condenação pela Justiça do Trabalho, da Igreja Católica da PB,  que vai pagar uma indenização de R$ 12 milhões por exploração sexual de menores de idade, um milhão por ano dos 12 que ficou como Arcebispo Dom Aldo Pagotto, que hoje se recupera de câncer de próstata em Fortaleza e reununciou ao bispado e que foi motivo de reportagem do Fantástico, o arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson assinou quarta-feira (6), decreto que proíbe que os padres estejam na companhia de menores e de adultos vulneráveis desacompanhados dos pais ou responsáveis, na casa paroquial, no carro paroquial ou em outros ambientes reservados.

O decreto sigilioso visa preservar crianças, adolescentes e adultos em situação de vulberabilidade e passíveis de atos de abusos sexuais pelos padres e seminaristas da igreja católica na Paraiba.

Esta é uma das 12 recomendações do decreto eclesiástico que está sendo distribuido pela Arquidiocese da Paraíba. 

O artigo primeiro informa que: "os clérigos tenham clareza de que o abuso sexual de menores de dezoito anos é crime e, portanto, estejam cientes da própria responsabilidade frente à normativa canônica e estatal".

O documento assinado pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Delson da Cruz, surge duas semanas depois da denúncia do Fantástico de processos do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho que investigam quatro eclesiásticos, o  Monsenhor Jaelson Alves de Andrade, Monsenhor Ednaldo Araújo dos Santos, Padre  Severino Melo e Padre Rui da Silva Braga ,e o  ex-arcebispo metropolitano da Paraíba, que renunciou ao arcebispado, Dom Aldo Pagotto em casos de abuso e exploração de menores que teriam ocorrido entre 2009 e 2014.

Dom Delson da Cruz em seu decreto também alerta que durante as atividades organizadas pelas paróquias, não é permitido oferecer alojamento a menores e adultos vulneráveis desacompanhados dos pais ou responsáveis.

Em relação à confissão, o atendimento espiritual a menores e adultos vulneráveis, deve ser feito nos confessionários ou em locais adequados que garantam segurança e visibilidade.

Dos quatro religiosos afastados, já que o arcebispo Dom Aldo Pagotto renunciou, apenas um ainda celebra missas, em João Pessoa.




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