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Brasil precisa crescer 3,2% ao ano para se tornar ‘medianamente desenvolvido’ até 2035

(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
Para que o Brasil alcance um desenvolvimento sustentável até 2035, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) estima a necessidade de um crescimento da economia de, ao menos, 3,2% ao ano.

A estimativa foi apontada nesta terça-feira (20) durante conferência realizada pelo banco em sua sede, no Rio de Janeiro. Na abertura da conferência foi apresentada uma síntese de agendas setoriais que, segundo o banco, precisam ser trabalhadas pelo país.

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou que o estudo aponta para a possibilidade de desenvolvimento econômico do país no prazo sugerido. “Em 18 anos, o objetivo é tornar o Brasil medianamente desenvolvido e erradicar a pobreza extrema”, afirmou Rabello. 

Sem pautas objetivas, o estudo reuniu os resultados de um workshop técnico realizado pelo banco no começo de março. De modo geral, aponta para a necessidade de investir em infraestrutura e em tecnologias da informação e comunicação e combater as desigualdades regionais do país. 

Ao falar do estudo, o economista do BNDES Fernando Puga apontou para três cenários de desenvolvimento da economia do país. 

Destravar: projeta um PIB de 2,8% ao ano para “destravar” a economia. 
Potencializar: sugere um crescimento de 3,9% ao ano para “potencializar” o desenvolvimento. 
Transformar: sugere que o Brasil precisa crescer 4% ao ano para “transformar” sua realidade econômica. 

Puga destacou, no entanto, que o banco trabalha com uma projeção do PIB de 3,2% ao ano para alcançar a meta mediana de desenvolvimento do país nos próximos 18 anos. Segundo ele, a agenda setorial tem como objetivo “Estar em 2035 num nível de renda e desenvolvimento como a Grécia e Portugal”. 

O diretor de Planejamento do BNDES, Carlos da Costa, enfatizou a necessidade de manter planejamento constante das ações econômicas, mas ponderou a impossibilidade de fazer projeções concretas. “Vivemos num mundo volátil, complexo e ambíguo. A gente não tem a menor pretensão de projetar o que vai acontecer até 2035”, afirmou.
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Por Jefferson Victor

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