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''Alta no preço dos combustíveis não é causa pela Petrobras'', diz o presidente da empresa


O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta segunda-feira (5) que a Petrobras não é a responsável pelas seguidas altas no preço da gasolina verificadas no país. Segundo Parente, o preço do combustível que sai da refinaria, o vendido pela Petrobras, representa apenas um terço do total pago pelo consumidor. 

O restante do custo refere-se a impostos (Cide, PIS/Pasep, Cofins, ICMS), gasto da adição de etanol na gasolina e custos com a distribuição e revenda, que também engloba o lucro do posto de gasolina.

Na sexta-feira (2), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o preço médio da gasolina para o consumidor final subiu pela 14ª semana seguida. A partir de julho de 2017, a Petrobras adotou a política de reajustes quase diários do preço do combustível para acompanhar a cotação do mercado internacional. 

Desde estão, o preço médio da gasolina nas bombas acumula alta de 20,2%, considerando dados da ANP. Já o aumento acumulado do diesel para o consumidor final é de 14,7%. "O preço que a Petrobras cobra na refinaria é em média um terço do preço cobrado do consumidor, então o problema certamente não está no um terço. O um terço é minoria no valor total. Certamente, eu diria que o problema não é a Petrobras”, disse Parente, ao ser questionado sobre as reclamações sobre as constantes alterações no preço da gasolina. 

Parente voltou a defender a política de reajuste adotada pela Petrobras e afirmou que, como gestor, ele não poderia fazer de uma forma diferente. "Não é uma possibilidade nossa, de um ato de voluntarismo, dizer: apesar do mercado mundial dizer que o preço é esse eu vou fazer um preço diferente. Não podemos fazer isso. Isso é uma questão de responsabilidade nossa como administradores da empresa", afirmou.
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Por Jefferson Victor

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