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Em falta na rede privada, vacina hexavalente será vendida em laboratório

(Foto: André Borges/Agência)
Desde o final de 2015, as vacinas hexavalente e pentavalente acelulares -- que não fazem parte do Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS) -- estão escassas na rede privada. 

O laboratório francês Sanofi Pasteur anunciou nesta quarta-feira (18) que passará a vender até o final deste mês a hexa, também chamada de sêxtupla acelular. A hexacelular protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite provocada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, hepatite B e poliomielite. 

A pentavalente protege contra as mesmas doenças, exceto poliomielite. "Tudo o que a gente deseja é ter mais de um fabricante para cada vacina, porque hoje a questão do desabastecimento é um problema grave. A vacina hexa, que tinha um fabricante só no Brasil, está em falta há muito tempo", disse Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. 

De acordo com a Sanofi, a vacina já está disponível em outros 86 países e será fabricada na França para ser importada ao Brasil. A empresa já vende a pentavalente acelular no mercado brasileiro. A outra versão da hexa vendida no país é da empresa GSK, de acordo com Ballalai. O esquema vacinal da hexavalente é de três doses, com uma dose de reforço em crianças de seis semanas a dois anos de idade. 

Nos postos e hospitais públicos, é encontrada apenas a vacina pentavalente, dada em associação com a vacina contra poliomielite. "São duas vacinas, em vez de uma, mas o risco de ficar desprotegido contra as doenças é muito pior" do que o inconveniente de tomar uma vacina a mais, disse Isabella.
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Por Jefferson Victor

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