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'13 Reasons Why': suicídio na arte e na vida real


A estreia de '13 Reasons Why', nova série americana produzida pela Netflix que alcançou grande popularidade poucos dias após o seu lançamento, está dividindo opiniões de artistas, público e psiquiatras. 

Se por um lado joga luz sobre causas e efeitos do suicídio; por outro os responsáveis pela série estão sendo acusados de romantizar e gerar impacto nocivo por conta do tratamento dispensado ao tema. Pra além da discussão entre especialistas, o fato é que o suicídio está entre as principais causas de morte na adolescência, competindo com acidentes causados por veículos e violência armada. 

De olho nessa realidade, o Comunica Que Muda - projeto da agência nova/sb que propõe o debate de temas de interesse público - já havia detectado em suas pesquisas de comportamento a necessidade de abordar o suicídio na comunicação. Desde 2016 vem estudando e postando no blog homônimo textos, estudos e campanhas que abordam o tema. E essa análise constante comprovou: a publicidade ao tema gera aumento do interesse. 

Levantamento da equipe do Comunica Qu Projeto Comunica Que Muda discute o suicídio nas redes sociais e Muda constatou que 13 dias antes do seriado estrear haviam 20 mil menções sobre suicídio nas redes sociais do Brasil (contando Twitter, Face e Instagram), e 13 dias após a estréia já são são 269.109 mil menções. 

A análise foi feita utilizando a ferramenta de monitoramento Torabit. "O Brasil está na contramão das estatísticas mundiais e tem apresentado taxas progressivas e preocupantes de suicídios de jovens; isso antes mesmo da crise econômica".

''Acreditamos que abordar é fundamental para superá-lo, mas isso precisa ser feito com cuidado e responsabilidade. Por isso a nova/sb, como a agência brasileira especialista em Comunicação de Interesse Público, não poderia ficar de fora do debate", destaca Bob Vieira da Costa, sócio-fundador e presidente da nova/sb.
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Por Jefferson Victor

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