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Europeus desejam que sejam criadas áreas de silêncio nos voos nacionais e internacionais

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Segundo os europeus, além do reduzido espaço para as pernas, o preço da comida e da bebida e a espera por outros passageiros, o que mais os irritam são crianças chorando, grupos de jovens que viajam gritando e pais ralhando com os filhos.

A grande maioria deseja que sejam criadas áreas de silêncio dentro dos aviões,tanto em voos nacionais como internacionais.

O buscador de voos e hotéis Jetcost (www.jetcost.pt), fez uma pesquisa que comprova que o ruído é o que mais incomoda aos passageiros.

Mais da metade dos portugueses (54%) declararam que gostariam de ter áreas de silêncio nos aviões, semelhantes às que atualmente existem em alguns trens europeus, onde se é proibido falar ao celular, com quem estiver ao lado, jogar games com som ativado e nem em sonho é permitido ouvir música alta.

O estudo realizado com 3.000 pessoas (500 de cada nacionalidade, britânica, espanhol, italiano, alemão, português e francês) com mais de 18 anos e que tenham viajado pelo menos uma vez, nos últimos dois anos, faz parte de um estudo sobre as experiências e vivências, durante as férias dos europeus. 

Inicialmente, a todos os entrevistados foi perguntado o que consideravam mais incômodo ou irritante quando viajavam a bordo de um avião e as respostas mais comuns foram: o ruído (47%), os altos preços de alimentos e bebidas (28%) não ter espaço suficiente para as pernas (21%) e ter de esperar por outros passageiros (13%).

Ao querer detalhar um pouco mais as respostas, a todos os entrevistados que indicaram que lhes incomodava o ruído, perguntou--se, em particular, que tipo de ruído era mais irritante e as cinco primeiras respostas foram as seguintes:

1. Crianças chorando.
2. Grupos de jovens gritando ou despedidas de solteiros fazendo-se engraçados.
3. Os pais ralhando com os filhos.
4. Aqueles que possam estar alcoolizados.
5. E os que ressonam enquanto dormem.

Em seguida foi perguntado como gostariam que as linhas aéreas solucionassem o problema do ruído e estas foram as soluções apontadas pelos entrevistados: delimitar uma área nos aviões, como existe em alguns trens(54 %), distribuir auriculares ou tampões para os ouvidos, grátis, a quem o solicite (31%) e/ou que a tripulação de bordo mande calar os passageiros mais incômodos. 


Finalmente, quando foram questionados se sentiam que a tripulação geria de forma eficiente o problema do ruído, apenas um em cada cinco dos entrevistados (21%) disse que "sim", que o problema do ruído era resolvido oportunamente.

Os italianos, espanhóis e portugueses são os que fazem mais ruído e os que consideram também o ruído como o que mais os incomodam.
Eis a relação com a percentagem dos europeus que mais desejam áreas livres de ruído em aviões:

1. Italianos 63%
2. Espanhóis 56%
3. Portugueses 54%
4. Franceses 53%
5. Britânicos 32%
6. Alemães 22%


 No México já existe uma companhia aérea, a VivaAerobus, que adotou a lei do silêncio para voos que decolam antes das 8h e depois das 22h. Nestes horários, as luzes são apagadas durante voo inteiro, com exceção da hora do pouso e da decolagem, quando se acendem por motivos de segurança.
Esta medida facilita a vida de muitos, sobretudo de pessoas que viajam a trabalho e precisam de um tempo para descansar ou mesmo se concentrar enquanto se deslocam.
Resta agora esperar que esta medida seja adotada nos voos na Europa e quem sabe até no Brasil.


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