O Capitólio em Havana, Cuba (Foto: Divulgação)
O Ministério do Turismo de Cuba informou que o país bateu o recorde de 4 milhões de turistas em 2016, um avanço de 13% em relação ao ano anterior.
Este aumento se deve a reaproximação da ilha com os Estados Unidos e a Europa.
Os americanos foram, durante o primeiro semestre de 2016, o terceiro grupo mais numeroso por país a visitar a ilha, superados somente por canadenses e cubanos radicados no exterior.
Embora para os moradores dos Estados Unidos ainda esteja em vigor a proibição de turismo em Cuba, o então presidente Barack Obama, flexibilizou as restrições de viagens à ilha com fins educacionais, culturais, esportivos e religiosos.
As estatísticas mostram que um total de 136.913 americanos chegaram a Cuba entre janeiro e julho de 2016. Um total de 79,7% a mais do que no primeiro semestre de 2015, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas.
Além dos Estados Unidos outros países que enviaram turistas para Cuba foram a Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Espanha.
Além dos voos regulares entre Cuba e Estados Unidos e a reativação dos cruzeiros marítimos podem aumentar ainda mais o fluxo dos turistas para a ilha neste ano de 2017, isso se não houver mudanças na política exterior do atual presidente Donald Trump.
O turismo, com US$ 2,8 bilhões, é a segunda fonte de receitas de Cuba, depois da venda de serviços profissionais, especialmente médicos.
Após meio século de ruptura e confronto político, Cuba e os Estados Unidos restabeleceram relações diplomáticas em julho de 2015, mas Washington mantém em vigor o embargo comercial imposto à ilha em 1962.
(Rogerio Almeida - email: rogerio.almeida@revistafacil.net
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