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Cura do estrabismo


Diagnóstico precoce pode 
garantir cura do estrabismo


Sempre é bom lembrar que diagnósticos precoces podem evitar que doenças se agravem e evoluam. Com a visão não é diferente. Alterações como o estrabismo, se tratadas adequadamente e a tempo, podem ter cura. O estrabismo pode surgir nos primeiros meses de vida, em crianças maiores e também em adultos por diferentes razões. Mas é importante lembrar aos pais que, até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos não caracteriza essa condição. “É uma alteração, no posicionamento dos olhos, provocada por algum problema neurológico, muscular, vascular ou de etiologia desconhecida”, explica a oftalmologista, Kátia Dantas, do Instituto de Olhos do Recife, especialista em oftalmopediatria e estrabismo.

Segundo a médica, o estrabismo pode ser de caráter congênito, idiopático ou adquirido, estando presente ao nascimento ou em qualquer fase da vida do ser humano, sendo mais comum na infância. Ele pode ser classificado em convergente (esotropia), quando um ou ambos os olhos se movem para dentro, na direção do nariz; em divergente (exotropia), que consiste em um ou os dois olhos se deslocando para fora; e em vertical (hipertropia), quando o deslocamento ocorre para cima ou para baixo. Esses desvios podem ser constantes e ocorrer sempre no mesmo olho (monoculares) ou manifestar-se ora num, ora no outro olho (alternantes). Podem, ainda, ser intermitentes (surgem só de vez em quando) ou latentes, também chamados de forias, quando a perda do alinhamento só fica visível sob certas condições, o que ocorre nas fotografias, por exemplo.

De acordo com a doutora Kátia, o sintoma mais frequente é o olho desviado, comumente chamado de torto, mas também pode se apresentar de forma intermitente ou com visão dupla. Em alguns casos, isso tem relação com alguma doença ocular, com tumor e alteração neurológica. Há também a chance de aparecer após os seis meses de vida. “Ao detectar o desvio nos olhos da criança, os pais devem levá-la ao oftalmologista para que seja realizada uma avaliação precoce e descartada alteração de cunho neurológico. A partir daí, deve-se iniciar o tratamento do desvio para minimizar as alterações decorrentes do estrabismo”, orienta.

O tratamento do estrabismo consiste em evitar a baixa de visão na criança, com o uso de oclusão (tampão) e óculos ou até mesmo cirurgia, quando necessário. “Esteticamente a pessoa pode ter seu estrabismo corrigido, porém as características sensoriais do mesmo permanecem, mesmo com a terapia adequada”, comenta a oftalmologista do IOR.

Independente de a criança apresentar desvio ocular ou não, atualmente recomenda-se fazer o primeiro exame oftalmológico ao nascimento, o chamado “Teste do Olhinho”, que deve se repetir semestralmente até os dois anos de vida. “A partir de então, deve-se levar a criança ao oftalmologista anualmente, para prevenir ou tratar outras alterações oftalmológicas, como catarata, glaucoma ou erro refracional (miopia, astigmatismo e hipermetropia)”, finaliza a doutora Kátia.

Serviço:
IOR - Instituto de Olhos do Recife
81) 2122-5000 (Espinheiro) / 2121-7300 (Boa Viagem)
www.ior.com.br
Compart.

Equipe Redação

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