Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada em esse mês, apontou que sete em cada dez brasileiros gostariam de ter flexibilidade de horário no trabalho.
A pesquisa, que contou com 2002 entrevistados em 140 municípios brasileiros, mostra que 38% dos profissionais com emprego formal possuem flexibilidade de horário de entrada e saída. Já os que realizam atividades informais, esse número sobe para 76%.
O home office ou locais alternativos são o desejo de 73% dos entrevistados. Além disso, 53% gostaria de dividir as férias em mais períodos; 58% gostariam de reduzir o horário do almoço para saírem mais cedo; 63% gostariam de trabalhar mais horas por dia em troca de folgas semanais, como por exemplo trabalhar 10 horas ou 9 horas por dia e folgar ou trabalhar meio período na sexta; e 62% gostariam de receber o vale-transporte em dinheiro.
Quando questionados sobre a crise, 43% dos entrevistados realizariam acordos de redução de jornada e salário para manutenção do emprego, caso necessário, já 54% não aceitariam.
O desejo da flexibilidade da carga horária dos profissionais brasileiros pode estar ligado a busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “A qualidade de vida das pessoas está em alinhar o trabalho com a vida pessoal, trazendo realização nos dois âmbitos”, afirma José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching - IBC.
Ainda de acordo com Marques, as pessoas buscam tempo para resolver questões pessoais, fazer atividades físicas, cuidar da alimentação, ampliar seus relacionamentos, aprimorar seus conhecimentos (estudos), e até mesmo empreender. “Há àqueles profissionais que possuem um emprego formal, mas buscam uma renda extra, e a flexibilidade de horário contribui para a realização dessa atividade”, explica.
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