Segundo especialista, o ideal é olhar para o próprio Estado e buscar opções práticas e mais em conta
Com a desvalorização do Real e a crise financeira que o País enfrenta, é preciso cautela ao escolher o destino da viagem de férias. Para Douglas Assis, professor do curso de Turismo da Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de Universidades Laureate, a melhor opção é olhar para o próprio Estado e buscar alternativas mais práticas e com melhor custo-benefício. Neste contexto, vale programar viagens rápidas para o interior de São Paulo ou para o litoral, que tem menor custo com locomoção. “Sempre há um lugar por perto que ainda não conhecemos”, enfatiza.
Outra opção é conhecer regiões do País menos visitadas. “A região Norte tem lugares incríveis. Manaus é uma cidade cosmopolita com várias opções de turismo voltadas para a natureza, na belíssima região da floresta Amazônica. Da mesma forma temos Belém, com cultura e gastronomia peculiares”, indica o docente. Quem prefere praia, o nordeste continua sendo a melhor região para esse tipo de lazer.
Para quem não abre mão de viajar para o exterior, o especialista ressalta que, neste momento, turismo de consumo não é uma boa opção, pois o poder de compra fora do país acaba diminuindo drasticamente. Vale usar como critério a escolha de destinos onde o Real continue forte. “Em geral, países da América do Sul são as melhores opções. Há diversos destinos que o brasileiro ainda não explorou, como a Colômbia e o Peru – lugares em que o turismo vem se desenvolvendo de maneira promissora”, explica.
*Douglas Assis é docente do curso de Turismo da Universidade Anhembi Morumbi. Bacharel em Turismo pela Unirio, possui experiência na área comercial e de marketing no setor de serviços. O especialista está disponível para conceder entrevista sobre o tema.
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